Doença neurológica episódica caracterizada pela dor de cabeça latejante, de intensidade variável, (moderada a grave), que atinge normalmente um dos lados da cabeça (hemicrania) com duração entre 4 a 72 horas e afeta pessoas com predisposição hereditária ou não, as quais apresentam carência de substâncias químicas mensageiras entre as células nervosas, uma das quais é a serotonina. Ocorre com maior frequência nas mulheres com idade entre 20 e 40 anos (18%) sendo que nos homens esse percentual é de apenas 6%, donde se conclui que pode estar diretamente ligada a fatores hormonais, principalmente ao estrogênio e explica o porquê da menstruação ser um dos fatores predisponentes das crises. Na fase inicial há uma diminuição do calibre das artérias (vasoconstrição) causando uma diminuição do fluxo sanguíneo. Posteriormente ocorre o contrário, com um aumento do calibre das artérias e consequente aumento do fluxo sanguíneo (vasodilatação) ocasionando um inchaço das paredes das artérias e tecidos circunvizinhos (edema), que coincide com a fase dolorosa. O edema estimula os nervos vizinhos, principalmente o Nervo Trigêmeo que vai liberar substâncias especiais denominadas neuropeptídeos que aumentam o inchaço e estimulam a transmissão da dor (neurotransmissão).
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