Dr Ruy Macedo

Opiáceos e Narcóticos

Atuam no organismo provocando uma turvação do funcionamento mental, alteração do humor, euforia, produzem sensação de flutuação, distanciamento, confusão mental, pupilas contraídas (pupilas em cabeça de alfinete), sensação de “chute” no abdome inferior, rubor na pele (no pescoço e no local da aplicação), diminuição dos movimentos respiratórios e intestinais, contrações musculares.

Naturais

Derivados da Papoula, induzem à narcose (sono), provocam uma dependência física intensa, sendo que seu uso por um período inferior a 1 semana já é suficiente para que tal ocorra. É com os opiáceos que se observa com maior intensidade a Síndrome de Abstinência.

  • Morfina – é o analgésico mais potente que se conhece

  • Codeína – age no Centro da Tosse provocando sua sedação (Gotas Binelli)

Sintéticos

  • Meperidina (Demerol, Dolantina)

  • Propoxifeno (Algafan)

Semi-Sintéticos

  • Heroína: obtida por reações químicas sobre o ópio. Quando utilizada, no organismo se transforma em morfina.

Naltrexone (Revia)

Substância utilizada para tratamento dos dependentes de opiáceos, atua fundamentalmente diminuindo a compulsão ao uso da droga.

Age por mecanismo neuroquímico como antagonista do opiáceo a nível dos quimiorreceptores nas terminações nervosas, ocupando o espaço e não permitindo a ação do opiáceo.

Não tem efeitos colaterais e recentemente se descobriu que também pode ser utilizada como coadjuvante no tratamento do alcoolismo.